quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Amar, Japeri 2 de janeiro de 2006

E se eu te pedir para voltar
E correndo te roubar
Darei o braço a torcer,
Você irias ganhar.
Tenho certeza , eu não iria perder
Em outra sofri
Chantagiei, magoei e me feri
Está sendo uma Odisséia aprender
Quando estamos apaixonados.
Justo a Razão,
A primeira ceder,
Porém palavras frias ocas,
Dançaram no sofá
Deixando o ar denso.
Não sabia pedir.
Não sabias perdoar,
Mulher que não nasceu para amar.
Tenho que obedecer
O Acaso quis
sutilmente dizer
Que  sofrer de amor
faz a gente feliz,
Seu masoquista.

"Vida"

A vida que volta
                       Vida que vida
                                          Vida que sobra
                                                                Vida que sopra
                                                                                      Vida vivida
                                                                                                       Vida sofrida
                                                                                                                         Vida
                                                                                                                               Desiludida

Vida

Eu odeio a vida
  Vida te odeio

    Vida não faça isto
      Minha vida não vá embora .
         Eu quero minha vida de volta.
           Odeio esta vida.
     Mas vida não deixe-me assim tão mal.
          Caso contrário tiro minha vida.
            Vida morra.
              Moro em ti vida.
                 Morra
                    Vida
                      Mora vida
Morra vida.

sábado, 19 de novembro de 2011

Japeri,15 de março de 2001

A sociedade está horrorizada, acaba de sofrer com  a morte da ilesada e incólume.

Corrupção é moda ACM, FHC, ARRUDA estam com tudo, votem neles "povo" ileso. Pois cidadania é

 um direito e dever. Você possui?

Então por que reclama? Cale a boca, chama Fernandinho Beira Mar também.

Achou pouco? SUDEM,SUDAM, Luiz Estevão, Juíz Lalau, que tal?

Jorgina de Freitas, Ronald Bigg?

Ronald Bigg  porquê? Não sabe?

Brasil  país¹ tropical abençoado por Deus, reccbe todos de braço a aberto, mas que beleza.

Não é só carnaval

Não é so carnaval....Não




1: País tropical letra e música de Jorge Ben

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Noite de insônia

Eu estou aqui depois de anos sem escrever noite de insônia parte...
Demorei  mais de cinco anos para voltar a escrever pela madrugada.
Muita coisa mudou além do corpo, da mente, da alma,
Estava mexendo em alguns dos meus arquivos pessoais e encontrei os meus rascunhos com as noites mau dormidas...
Lembro da minha dificuldade de dormir mas pela juventude do que pelo cansaço da idade, do trabalho...
Hoje eu tenho uma filha fruto daquele amor que tanto conversava com vocês na madrugada. Que amor tenso. Que gerou uma linda menina que tem três anos, agora  neste momento eu não estou com a caneta deslizando pelo papel. Estou digitando diante da tela de um computador.  Logo eu que defendia não ficar na tela fria, não namorar, amar, odiar, gozar, tarabundiar , morar, aportunar desejar pela tela ...
Mas enfim não mudei essa lógica mas avancei em águas mas profundas para tentar ir com meu primero amor. Que despediu-se cedo e nos deixou por volta de dois meses atrás, no mar, isso dói muito. Principalmente nas madrugadas. Lembro que escrevia para leitores sobre a negação dos meus sentimentos sobre tal pessoa. Na época da pequena Paracambi e nossa militância, nossos amigos, e inimigos políticos, se é que temos. Lembro de nossas brigas antes de admitir um para o outro que se amavam. Nosso relacionamento surgiu de uma discursão filosófica do possível  se tornando impossível e impossível tornando possível, surgiu um beijo. O local foi a praça Cara Nova que por mera conscidencia o prefeito resolveu desmontar e acabar com o banco que era testemunha do fato, reformou a praça e acabou com construções arquitetônicas desse amor. Mas não quero mas escreve..
Voltarei..

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quase uma revolução

Pelo meu estado pecorrendo diâmetro.
Há quatro século vegetava,
Pelos litorais do meu eterno país.
Em quatro anos eu viajei,
Há quatro meses o céu fechou a cara
A Lua ficou escondida deseperada.
As estrelas cochichavam entre si felizes.
A nuvem pálida chorou,
As cigarras não emitiam seu fletenir.
As pessoas pararam em seu tempo.
O Trem bala empinou.
A terra parou de girar,
Os movimentos de rotação e translação desordenaram-se.
Enfim o impossível aconteceu.
A junção de  chumbo com ouro
Do ductil com denso e maleável com inflexivo
O Cancer e Escorpião se fundiram em,
Em uma elegante mutação.
O possível não aconteceu.
As borboletas se adaptaram,
As suas novas formas.
A metamorfose o diferenciou.
Istó é, somente  para dois seres,
Que estão amando em pleno,
Egoísmo do seu gozo.
Conhecendo cada etapa desta,
Grande e soberana arte de amar.
Quero  aquele garoto com erros e qualidades.
Quero afrodite com erros e defeitos.
Obrigada por ama-me.
Obrigada por ama-se
Agradeço-me por  ama-me.
Eu te amo